terça-feira, 25 de outubro de 2011

KHALIL GIBRAN

FILHOS

                                                                                  


O AMOR

                                          
                                                                   NA FLORESTA

                                                                    

A BELEZA


                                                                           DA DÁDIVA





                                      

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os Jardins do Imperador

Sejas minha amiga, alma amiga, se guardardes em ti o dom da dádiva da compaixão...
Um amigo deve ser cultivado como as flores dos jardins de um Imperador!
O jardineiro deste jardim deve assemelhar-se a terra, que se doa simplesmente sem nada cobrar ou esperar, que alimenta a flor com os nutrientes necessários e vitais ao seu bem estar, dando amparo as suas raízes num sentido único de respeito zeloso e amoroso, confiando e desejando seu pleno desenvolvimento...  Não ter dúvida alguma de que a constituição da beleza de tal flor e do perfume que flui de seu interior contribuirão para a realidade de um mundo melhor, mais bonito...
Manter-se sempre aerada, para que nunca à flor falte ar!  E se de adubo ela necessitar, para o seu melhor desenvolvimento, não dê-lhe à mais, nem de menos, excessos poderão prejudicar seu crescimento!
Porém se um dia desiludida com a própria beleza, ela estiver, não tenhas medo, pode-a, pois uma grande amizade se faz principalmente de sinceridade, cuidado e confiança..., visto que da poda, sempre nascem brotos viçosos!
Se murcha ela um dia aparecer, dê-lhe água fresca,
dividas com ela a tua sombra, mas nunca te esqueças de deixardes espaço para a entrada de um novo raio de sol!
Nunca deixes de intuirdes dela as necessidades, pois um amigo não deve esperar ser requisitado e sim saber a hora em que se faz necessário!
Jamais se comedirdes no saber doar-se, pois que o saber dar se faz apenas pelo entendimento da necessidade do outro e nada mais!
Um grande amigo não se faz apenas de letras que dão sentido a um nome, mas de ações, intenções e sentimentos verdadeiros e recíprocos, que unem almas num propósito comum, fazer deste, um mundo onde haja a verdadeira consciência da compaixão, o ato legítimo de saber dividirdes o pão místico da divina ceia. Sendo assim, certo estarás de que os Jardins do Imperador permanecerão intocáveis em sua beleza, pois todas as raízes crescerão em comunhão com a terra, explicitando o dom de reconhecerem-se em plenitude..., pois na terra da verdadeira amizade tudo se compraz e deleita...!
A verdadeira beleza de um jardim, não vem apenas da beleza das flores, mas principalmente, da forma como são cultivadas..., pois, se há amor no cultivo a beleza aparece...!


Cláudia Abreu


Obs: "A compaixão é o desejo que todos os seres – incluindo eu mesma – possam estar livres de sofrimento. Há um elemento de igualdade essencial ou respeito mútuo básico entre eu e os outros seres devido à interdependência. Envolve a compreensão livre de julgamentos do outro. É considerado um dos Quatro Estados Sublimes (ou Os Quatro Incomensuráveis) a serem cultivados. Os outros três são: Amor-bondade, Alegria-altruísta e Equanimidade (igualdade de ânimo tanto na desgraça quanto na prosperidade). A piedade, ou pena, por outro lado, carrega um certo ar de superioridade e até desdém. Não é fácil chegar à percepção correta da interconexão de todos os seres e, conseqüentemente, à prática da verdadeira compaixão. Vivemos presos à delusão da separatividade, cultuamos a nossa individualidade e vivemos um profundo isolamento interno. Assim, nos percebendo como ‘separados’ dos outros seres, dificilmente podemos nos reconhecer como essencialmente ‘iguais’. Desenvolvemos certa arrogância ou sentimento de sermos ‘especiais’ – que pode se expressar tanto no sentido ‘sou especial, superior aos outros’ quanto no sentido ‘sou especial, inferior aos outros’. Perdidos nessa delusão, fica praticamente impossível desenvolvermos a verdadeira compaixão. E fica igualmente difícil compreender a diferença entre compaixão e pena".

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Tesouro escondido



De onde vêm os gritos que bradam a verdade?
De onde vêm as vozes que falam dos por quês?
De onde vêm os murmúrios que segredam as leis da vida?
De onde vem o sopro de liberdade?
De onde vem à fúria incontrolável do ser que não sabe o que é?
De quem são os olhos que se fecham aos raios do sol, que se escondem atrás de óculos escuros, porque acham supostamente prudente protegerem-se usando as lentes da ilusão!
De quem são as consciências que se agregam as efemeridades, ao egoísmo, orgulho e ódio?
De onde vem à ignorância que subjuga o mundo e polui o universo?
O que o tempo esconde por detrás da humanidade?
O que está à mostra de momento a momento ao vivo e a cores nas telas da vida,
mas que inacreditavelmente os olhos cegos pelo indistinto não veem e as mentes enfraquecidas não alcançam, a alma perdida não encontra?
Aonde está oculto o tesouro que revela as verdades da vida?
Deixe os raios de o sol criador penetrarem em suas retinas, iluminando o caminho que se faz por entre suas entranhas, refletindo em cada célula de seu corpo a verdade Universal!
Então descobrirás o tesouro que guardas escondido,
a arca da sabedoria,
o mapa do conhecimento, 
o registro dos tempos, 
a verdade do ser...
             
                              Claudia Abreu