As vezes me pergunto, quem verdadeiramente sou?
E me pego pensativa, perdida em caminhos profundos, estradas que não sei bem onde vão dar!
Ao mesmo tempo que sou, o que sei ser, me surpreendo em muitos momentos sendo alguém que desconhecia ser... , fazendo e dizendo coisas que ignorava saber..., com tamanha segurança..., confiança, que me curvo a mim mesma, sem me dar o direito de questionar o inquestionável...
Então começo a pensar que sou e vou além do meu ser,
que guardo coisas inimagináveis em algum lugar, uma espécie de buraco negro da memória, e sem deixar de ser o "Eu" do agora,
que guardo coisas inimagináveis em algum lugar, uma espécie de buraco negro da memória, e sem deixar de ser o "Eu" do agora,
estou muito além do meu espaço físico, em um lugar tão vasto, quanto o próprio universo, onde tudo me completa, como peças de um quebra cabeça interminável, se encaixando dentro de uma imensa, insólita e criativa sabedoria...
Aprendi com o tempo, que somos ilimitados, que jamais devemos desacreditar no potencial de conhecimento e poder que guardamos nessa espėcie de reservatório, onde, a medida em que vamos precisando, dando vazão, com convicção e embuídos de uma espécie de fé, vai sendo liberado como por magia, não como algo novo, desconhecido, mas sim, como algo que sempre esteve ali, esperando o momento certo para ser utilizado. Dizem que a alma é tão livre quanto o vento..., não tem forma, mas pode ser todas elas, conhece todos os lugares, é pura sabedoria, fala todas as línguas, é todo o conhecimento, luz branda da onisciência, pedacinho do infinito..., do infinito de mim, de nós...!
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