segunda-feira, 6 de outubro de 2014

SER OU NÃO SER, A INTERMINÁVEL QUESTÃO...



As vezes me pergunto, quem  verdadeiramente sou?
E me pego pensativa, perdida em caminhos profundos, estradas que não sei  bem onde vão dar!
Ao mesmo tempo que sou, o que sei ser, me surpreendo em muitos momentos  sendo alguém que desconhecia  ser... , fazendo e dizendo  coisas que ignorava saber..., com tamanha segurança...,  confiança, que me curvo a mim mesma,  sem me dar o direito de questionar o inquestionável...
Então começo a pensar que sou  e vou além do meu ser, 
que guardo coisas inimagináveis em algum lugar, uma espécie de buraco negro da memória,  e sem deixar de ser o  "Eu" do agora, 
 estou muito além do meu espaço físico,  em um lugar tão vasto, quanto o próprio universo, onde tudo me completa, como peças de um quebra cabeça interminável,  se encaixando dentro de uma imensa, insólita e criativa sabedoria...
Aprendi com o tempo, que somos  ilimitados, que jamais devemos desacreditar no potencial de conhecimento e poder que guardamos nessa espėcie de reservatório, onde,  a medida em que vamos precisando,  dando vazão, com convicção e embuídos de uma espécie de  fé, vai sendo liberado como por magia, não como algo novo, desconhecido, mas sim,  como algo que sempre esteve ali, esperando o momento certo para ser utilizado. Dizem que a alma é tão livre  quanto o vento..., não tem forma, mas pode ser todas elas, conhece todos os lugares, é pura sabedoria,  fala todas as línguas, é todo o conhecimento,  luz branda da onisciência,  pedacinho do infinito..., do infinito de mim, de nós...!

É surpreendente"Ser"..., o que não imaginamos "Ser" ...!

Legítima e indescritível sensação, de já ter pisado em todas as estrelas do céu...

        CLAUDIA ABREU                                  


CLÁUDIA ABREU

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