sábado, 25 de junho de 2011

Minha criança...


Onde está você minha criança?
Construindo castelos de areia?
Sonhando acordada?
Brincando de roda com a vida?
Soltando a pipa das fantasias?
Pulando as fronteiras da amarelinha?
Saltando a corda dos preconceitos?

Divertindo-se nos labirintos do perigo sem dar vazão ao medo?
 Ou brincando de fechar os olhos para ficar invisível?!

Onde está você? Teu sorriso solto, tua alegria palpitante, teu olhar transparente?
Teus pensamentos livres, tua espontaneidade? 
Onde está você, que deixa as palavras escorregarem pelo tobogã de tua língua solta..., para caírem nos ouvidos ressonantes e seletivos dos adultos, daqueles que esqueceram o som da verdade...,
que se perderam do eco da inocência,
e se fazem surdos à voz da igualdade! 
Dê-me a mão minha criança..., não me deixe perder -te, não me deixe sem o teu sentido de 
liberdade, sem a tua clareza d‘alma,
sem a luz do teu olhar..., sem a tua verdade pura e inalterada...
Tire a venda dos meus olhos, não quero mais brincar de cabra cega! 
Quero ver o mundo através da menina dos teus olhos..., girar na ciranda da vida...,fechar os olhos e sentir que tudo apenas gira...!
Quero escorregar no arco-íris dos teus sonhos,
voar nas asas brilhantes da libélula que guarda todas as tuas possíveis e fantásticas fantasias,
boiar no mar aberto dos teus sentimentos,

afogar toda a minha desilusão no oceano profundo da tua inocência...,
beber da felicidade que nasce na fonte do teu coração...,

e permitir-me rir o riso do amor..., da fé..., e do encantamento da pura alegria!

 Viver da satisfação, da liberdade e da esperança...!

  E descobrir- me eternamente  criança...!

Claudia Abreu



AGRADEÇO À ESSAS CRIANÇAS QUE SÃO TODO O MEU TESOURO E ALEGRIA... , POR ME FAZEREM LEMBRAR TODOS OS DIAS DA CRIANÇA QUE EXISTE EM MIM.



Uma lembrança!
Horas vejam só! Tem um fio aqui, ligado ao meu coração!
Se eu puxar este fio estará você segura à outra ponta, guardando consigo a caixinha de sonhos que tanto procuro?
Puxando..., puxando! Puxa você tem poder e muita..., muita força!
Olha! Olha! O que o fio me trouxe!  A grande árvore do terreno que ficava a frente de casa, aquela de galhos longos e fortes, onde me pendurava! Nossa o mundo está de cabeça para baixo! Balança! Balança! Solto os braços, mais ainda assim não alcanço o chão...,! Chiiiiiiiiiiiiiiii! Olha lá! Lá vem o João! Fecho os olhos e me escondo, assim ele não me vê, não me vê não!


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