sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nem lágrima, nem lua.

                Uma simples flor, uma bússola...
    Usada por todos os budas, desde tempos sem início.
Eu gostaria que você visse uma flor como ela realmente é...
    Se puder vê-la assim, na sua natureza última, eu saberei que você compreendeu estas palavras.
              Tudo aquilo que você vir, ouvir, provar, tocar ou pensar,
 De momento a momento, serão bússolas também


Apontando o caminho neste e em qualquer mundo.
             Quando isso acontecer, eu saberei :
    Todos os seres, agora mesmo já são livres!
 Eles sentem claramente o inefável e imaculado,
             Quase nunca visto ou encontrado,
    O precioso sabor do verdadeiro e puro Darma...
    Todavia, agora inseparável de suas próprias vidas.
            No cotidiano, eles seguem sem hesitar
             Pelas invisíveis pegadas do Buda...
                Tendo isso já acontecido,
            Você a flor, eu a borboleta,


Nunca mais nos perderemos ou estaremos distantes...
             O universo é o nosso templo
Cada lágrima, um plácido oceano, já traz a lua refletida...

             Num único e silencioso momento,
                  Nem  lágrima, nem lua...
            Sorrimos para além da eternidade!!!

                                                         Mestre Zen Seung Sahn

Um comentário:

  1. super bom,maravilhoso...espírto de sabedoria despertando e se abrindo como essa flor do mestre zen...que se abra a nossa sensibilidade para as coisas simples da vida.aloha,ahoo,Deus te abençoe!!!
    marcia.

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